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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Skyline Pigeon - Elton John


Simplesmente Linda!

Pombo do Horizonte (tradução)

Livre-me de suas mãos
Deixe-me voar para terras distantes
Sobre campos verdes, árvores e montanhas
Flores e fontes em florestas
Para casa, pelas veredas da via celeste

Pois este quarto escuro e solitário
Reflete uma sombra cheia de tristeza
E meus olhos são espelhos
Do mundo lá fora
Pensando no caminho
Que o vento pode mudar a maré
E essas sombras mudam
De púrpura em cinza

Para um pombo do horizonte
Sonhando com a abertura
Esperando pelo dia
Em que ele possa abrir suas asas
E voar novamente

Voe para longe, pombo, voe
Em direção aos sonhos
Que você há muito deixou para trás
Voe para longe, pombo, voe
Em direção aos sonhos
Que você há muito deixou para trás

Deixe-me apenas acordar de manhã
Com o aroma do feno recém-cortado
Para sorrir e chorar, para viver e morrer
No brilho do meu dia

Eu quero ouvir os sinos ressonantes
De igrejas distantes cantarem
Mas, acima de tudo, por favor me livre
Desta dolorosa argola de metal
E abra esta gaiola voltada para o sol

Para um simples pombo
Sonhando com a abertura,
Esperando pelo dia
Em que ele possa abrir suas asas
E voar novamente

Voe para longe, pombo, voe
Em direção aos sonhos
Que você há muito deixou para trás
Voe para longe, pombo, voe
Em direção aos sonhos
Que você há muito, muito deixou para trás

domingo, 2 de novembro de 2014

Saudade ou Remorso?


Navegando pela net encontrei esse texto que muito me chamou a atenção, e resolvi compartilhar com vocês por considerar muito propício para fazermos uma reflexão em virtude do dia de hoje, dia de Finados. Não vou tecer nenhum comentário, apenas ti convido para uma reflexão. Bom dia

Saudade ou remorso? Heis a pergunta que me assolou já várias vezes ao longo deste longo caminho a que chamamos simplesmente vida.
Esta pergunta assola-me sobretudo quando as palavras que a boca dizem não estão em sintonia com os gestos que as acompanham... como naqueles filmes dobrados onde os movmentos da boca dos personagens não têm a ver com a voz que se ouve.
Será que muitas vezes quando dizemos que temos saudade, quando choramos de saudade, quando gritamos saudade é mesmo saudade? Esta pergunta assola-me sobretudo quando a morte ou a distância se encarrega de afastar as pessoas.
Será que temos saudades dos momentos que passámos junto de alguém ou será que temos remorso por todos aqueles que podiamos ter tido e recusámos? Será que sentimos saudades das palavras que nos diziam ou remorso por não termos dito tudo quanto deviamos? Será que temos saudade do sorriso de alguém ou remorso pelas vezes em que fomos culpados dpor esse sorriso dar lugar a lágrimas e tristeza?
Será que temos saudade de alguém ou remorso por nada termos feito para encurtar a distância?
Será que choramos de saudade de quem partiu ou de remorso por tudo o que queriamos ter dito e por tudo o que queriamos ter feito e agora nunca poderemos dizer ou fazer?
Será que choramos a saudade de um amor que se foi ou o remorso de o termos tomado por garantido e o termos perdido?
Será que sentimos saudade de um abraço ou remorso por não termos abraçado o suficiente?
Será que a saudade é ao mesmo tempo uma forma de remorso?
Muitas vezes a pergunta nem se põe porque os gestos são tão óbvios que dizem tudo... e saudade não é por certo.
Será que por vezes tomamos o remorso por saudade porque assim é menos incómodo, fica mais fácil lidar com os olhos dos outros e sobretudo fica mais fácil olharmo-nos a nós mesmos?
Será que a saudade e o remorso andam de mão dada? Será que um pode substituir o outro conscientemente ou não?
Não sei...fica a questão.

Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=63463#ixzz3Huwv3Mhg